Mamãe Nenêna

É lindo de se ver. Quando minha filha quer minha atenção ela lança mão de estratégias adoráveis que estão se incorporando à sua forma de falar. Quando me chama – e creiam ela me chama o tempo todo – e eu não dou atenção, ela começa a dizer “mamãe nenêna, júda qui”, “mamãe nenêna pega”. E às vezes ainda completa educadamente: “fovôr (por favor)” e depois agradece também, viu?

Ela me chama também de mamãe “Kixina”. Como minha sobrinha e afilhada Bianca tem vindo muito a minha casa, a Mi percebe que quando a Bianca me chama (“madrinha”) e pede algo eu sempre olho e dou atenção. Para Milena não há dúvida: me chama de “quiquinha” também. Ela também chama a vovó de “vovó nenêna” e a tia Rafa de “mamãe canca” (mãe da Bianca) ou de “mamãe tatála” (Natália) e ainda a chama de “Áfa” ou de “Atía”. Quando minha irmã está empolgada na conversa e não lhe dá atenção, ela chega a chamá-la dos quatro jeitos e, até que ela olhe, Milena não desiste.

Uma coisa muito engraçada nesta história é que minha irmã mais nova não tem filhos, mas tem um cachorrinho que se chama Bily e ela sempre o chama: “vem na mamãe…” E Milena quando vai a casa dela – e somente lá – chama a tia Dani de “mamãe Bily”.

Ela quer atenção

É comum essa constante necessidade de atenção. Como as crianças não tem esta disposição, até porque o jeito de brincar da Milena é diferente e elas não tem muita paciência, ela requer que o adulto seja sua fonte de distração. É um desafio de paciência, mas Milena compensa tanta exigência, com seu carinho e com a crescente ampliação do seu desenvolvimento.

Minha filha é assim, uma garotinha doce e muito especial!

Beijos e boa semana para todos nós. Ah! Vovô nenêna está melhor. Ainda na UTI, mas acreditamos que por pouco tempo. Graças à bondade Divina e as orações de nossos amigos e familiares.

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