Pai segurando a mão da filha pequena na beira do mar, ambos estão de costas.

Papai de volta!

Eu e Milena estamos muito felizes, pois nosso amor chega em casa neste sábado após uma longa viagem.

Sentindo isso, Milena não para de falar “papai”. Embora ela não saiba se expressar verbalmente, imagino o quanto é difícil pra ela ficar longe do pai. Já é difícil pra mim, que entendo a necessidade e falo a toda hora o quanto isso me incomoda. Imagina pra minha pequena, que deve se sentir inexplicavelmente abandonada.

É uma graça quando o pai liga. Ela se apossa do telefone e fica balbuciando tudo com o pai. Se eu quiser falar com ele tenho que pegar outro telefone. Ou não deixar ela perceber que é ele quem está ligando senão… Ela diz: “papai óla” e mostra o pé para o telefone ou mostra qualquer coisa, só pra ter “assunto” com o pai.

Eu também tive que me desdobrar para suprir a ausência do pai e perceber as formas que ela manifestava a saudade. Isso aconteceu como sintomas de uma forte prisão de ventre (problema que já havíamos superado), crises de choro sem motivo, chatice, estresse.

Grudada na mãe

Nessa de me desdobrar em atenção veio um apego exagerado comigo – talvez o medo de me “perder” também? – e ela está um verdadeiro carrapatinho. Quando estamos andando de ônibus ou metrô, por exemplo, ela quer “cocólo”, não aceita se sentar em um banco sozinha. Em casa, se está na sala vendo seus DVDs (agora mais variados!), eu tenho que ficar com ela.

Mas isso não é problema, são formas de expressar uma compreensível angústia que a ausência do pai trouxe e que dentro de poucos dias (uêba!!) vai passar.

Um beijo e nem precisa dizer que meu fim de semana vai ser ótimo… Que seja assim para todos.

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