Duas mãos formando um coração com o sol ao fundo.
4 anos,  Comunicação,  Maternidade

Olá Mundo da Mi, que saudades!!!

Voltando com baterias em carga máxima, depois de uma viagem inesquecível e emoções intensas. Dentre estas emoções a marcante saudade de minha princesa. Um misto de alegria por estar conhecendo um lugar incrível, com belezas que alimentam a alma, e a preocupação X falta que Milena fez em nossa vida nestes dez dias.

Eu e seu pai nos lembrávamos dela o tempo todo e muitas vezes nossos olhos expressavam em lágrimas o que ia no coração. Mas por outro lado, andávamos exaustivamente para conhecer tudo o que programamos e em cada canto um pouco de história. Em cada praça, cada rua, belas obras milenares nos lembrava que estávamos ali para um merecido descanso. Isto de certa forma amenizava nossa ansiedade em estar de volta.

De férias com a vovó

Minha mãezinha linda ficou com a Mi e disse que nunca viu uma criança assim, tão doce, tão compreensiva (e olha que mamãe teve sete filhos e tem oito netos). Ela perguntava por mim principalmente quando estava contrariada ou triste, e falava muito mais do pai.

Quando nos comunicávamos pela internet, ela queria ver meu cabelo, pegar meu cabelo e repetia: “pode puxá?” Depois permanecia uns minutinhos perto do computador e me abandonava voltando para a sala para assistir ao seu desenho animado (era o horário de seu novo hábito).

Um aprendizado de vida essa viagem: pela segunda vez me separo de minha pequena joia e percebo o quanto preciso deste tempo mesmo sendo tão doloroso. Se a saudade aperta o coração e o choro chega na hora de dormir, percebo a intensa dependência entre nós duas. Percebo que não é saudável que seja assim, me tranquiliza saber que ela fica bem mesmo sem a mãe sempre tão presente em sua rotina.

Uma garotinha sensível

Este fim de semana soubemos que vovô estava doente, uma virose o deixou de cama e ligamos muitas vezes para ter notícias. Coincidentemente, Milena pediu muito para ver o vovô e a vovó que moram em outra cidade (pais do papai). Quando dissemos a ela que o vovô estava dodói, ela não parou mais de perguntar por ele. E completava: “vovô dodói? Dodói guiga (barriga)? Dodói pepé?” E se manifestava o tempo todo o que pra mim, significava preocupação.

É difícil vermos tanta sensibilidade em uma garotinha tão pequena. Isso só reforça em mim a certeza de que além de uma criança especial, minha filha é uma criança iluminada.

Boa semana a todos, obrigada pela presença e que Deus os ilumine sempre mais e mais.

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Quero que você saiba que não tenho a pretensão de apontar nenhum caminho nem ensinar nada. Tudo o que está escrito aqui tem a minha versão pessoal, baseada na minha própria vivência e que tem funcionado para mim e para minha filha.

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