Foto de uma praia ao pôr-do-sol.

Milena e a praia

Oi gente!

Mais um feriado chegando e eu tô até bronzeada. 🙂

É que com tanto feriado e o maridão viajando o passeio da família se reduz a ir ali na esquina. Mas não é só por lazer, eu tenho mesmo é que levar minha bonequinha para passear na praia. Do contrário, fica em casa muito agitada – como qualquer criança.

Então aproveito a sua paixão por água e lá vamos nós: passa filtro solar, coloca biquíni, pega água, preparamenina brincando com a areia da praia um lanche, pega a toalha, o chapéu, esqueci o brinquedo e a canga, pega a boia de braço e o guarda-sol… Quando ela vai de carrinho tem o inconveniente de ter que descer pela areia carregando tudo isso mais o carrinho e ainda dando a mão para a ela. É lindo de se ver! Ou então se a levo pela mão vou ouvindo “mamãe cocólo”. Aí tento desviar atenção dela até chegar à praia… Como em Ipanema o mar é mais agitado, vou até o Arpoador enrolando a mocinha e carregando, de vez em quando, seus 18 kg no colo (pensando no benefício da queima extra de calorias).

Mas a vida é linda demais, compensa cada gota de suor. Quando ela se vê no mar, que festa! Agora ela faz assim: eu seguro e quando a onda vem ela se deixa levar. Quando o mar está calmo, ela faz uma festa maior ainda. Se joga na água e até as pernas ela bate, parece que fez natação a vida toda. É muito lindo!

Encontros do bem e outros nem tanto na praia

Neste último feriado encontrei um medíocre que estragou um pouco a nossa festa. Ele chegou e se sentou perto de onde estávamos e começou a fazer torres de areia molhada para as garotinhas que estavam perto. A Milena queria chegar perto (adora derrubar torres). Foi e voltou e foi… Até que eu pedi: “por favor se ela chegar muito perto, você pode afastá-la para evitar que ela derrube as torres”. E ele: “se você tomar conta dela isso não vai acontecer”. E eu: “mas é que eu posso não conseguir controlar ela a tempo!” E ele: “você não controla sua filha e quer que eu controle?” Ele até tinha um pouco de razão, afinal ele não me conhecia, mas precisava ser tão grosso?

Em compensação, o que eu encontro de gente do bem, que tem a maior paciência com os intermináveis oooiiis da Milena. Gente que pergunta: “qual o seu nome?” E quando eu digo que ela não fala e conto um pouco sobre ela me enchem de palavras de ânimo e otimismo, e atitudes de carinho e paciência.

Bom, como sempre, escrevi além da conta. Se você teve paciência de ler até aqui, obrigada e espero ter dividido experiências e compartilhado aprendizados.

Um beijo e mais uma vez, bom feriado pra todos!

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