Um rápido comentário sobre a escola para quem está acompanhando o nosso “drama”. Ainda não nos deram retorno se vão ou não aceitar Milena este ano. A turma formada excede ao número que eles consideram ideal para receber minha filha, então a direção me pede que aguarde, aguarde, aguarde. Vencida pelo cansaço e pela angústia de não saber onde a Mi vai estudar, resolvi procurar outra escola que está nos recebendo com braços abertos. Deus nos ilumine neste novo processo de adaptação. O que ainda dói é responder não para a Mi quando ela pede: “Nenêna que cóla bêr” (Milena que ir na escola oficina do saber). Se eu pudesse diria a verdade. “A escola bêr não quer você filha”. Mas me obrigo a pensar que Deus nos guia por caminhos melhores.

Bonecas fantoche e reações

Minha menina adora o desenho animado Backyardigans. Pois bem, no Rio vimos os bonequinhos da série em forma de fantoche. Como a Milena já tem a Kéka, a boneca fantoche que ela adora, pensamos que seria um bom presente de Natal. Além disso, ela pediu o boneco quando viu. Compramos então uma “tácha” a hipopótamo amarela de vestidinho vermelho, uma graça. Ela ficou tão feliz que não consegue brincar com a boneca!

É assim, toda vez que ela quer muito uma coisa, quando gosta demais, parece que ela transforma a excitação em medo. Daí ela fica no dilema: pede a “tácha”, mas quando a vê esconde o rosto, vai pra longe e lá fica, cheia de medo. Hoje ela fez um grande progresso, ela mesma pegou a bichinha e depois a danada sumiu. Quando perguntei ela disse: “nenêna gadô…” E, de fato, lá estava, guardada no armário.

Ela também reage assim quando gosta muito de alguém ou revê alguém que ela está com saudades. Ela lembra da pessoa, pede para que eu chame ou vá com ela visitar, mas quando vê se esconde, se retrai. E eu fico com cara grande tentando explicar tal reação, pois eu mesma não entendo. Acho que é emoção demais pra um coraçãozinho ainda tão pequenino.

Beijos carinhosos a todos e uma boa semana para nós!